Primeiro passo
Reforma íntima
"Amados e amadas, cada um de nós... traz uma herança milenar. Cada um de nós traz, na sua história, nas suas histórias pregressas, muitas, muitas informações. Verdadeiros tesouros! Em nós habita uma “caixinha sagrada de tesouros” que nós podemos abrir com a nossa consciência, com o nosso coração, e assim olharmos para estes tesouros, que são verdadeiros alimentos, para os nossos passos futuros. No entanto amados, se faz necessário saber a diferença entre aquilo que realmente alimenta a nossa alma, alimenta o nosso espírito, e aquelas coisas que alimentam energias que não fazem bem ao nosso espírito e a nossa alma.
(...)
Quando nós compreendermos a grandeza deste processo, nós acessaremos essa caixinha da nossa consciência e transformaremos dor do pretérito em amor. Transformaremos conhecimento no mal, no ego, em instrumento de reconstrução no bem atual - do coletivo. De egoísmo - passaremos a Caridade: altruísmo.
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Amados, levante os seus olhos, olhe: um anjo guarda os seus caminhos, ouça-o! Permita que ele conduza os teus passos. Um anjo de amor a nos guiar."
Reforma Íntima
"Queridos irmãos e irmãs, vamos então dando corpo a estas palavras tão maravilhosas; tão doces; palavras que carregam na sua essência lavouras de conceitos e de caminhos. Por onde nós poderemos caminhar seguramente.
Dirigirmo-nos a estes canteiros, a estas hortas e buscamos o alimento tão sagrado para os nossos corpos, para nossa sobrevivência neste orbe, nesta encarnação que nos encontramos.
Amados e amadas, cada um de nós que aqui está, traz uma herança milenar. Cada um de nós traz, na sua história, nas suas histórias pregressas, muitas, muitas informações. Verdadeiros tesouros! Em nós habita uma “caixinha sagrada de tesouros” que nós podemos abrir com a nossa consciência, com o nosso coração, e assim olharmos para estes tesouros, que são verdadeiros alimentos, para os nossos passos futuros. No entanto amados, se faz necessário saber a diferença entre aquilo que realmente alimenta a nossa alma, alimenta o nosso espírito, e aquelas coisas que alimentam energias que não fazem bem ao nosso espírito e a nossa alma.
Nós trazemos nesse baú - podemos chamar este baú de consciência, seria uma maneira de lidarmos com esta caixinha sagrada de uma forma mais doce - trazemos na nossa consciência, tesouros que muitas vezes, muitas vezes, nos levam a abismos. Sim... nós, em vidas passadas, por causa de ilusões; por conta de tendências das nossas almas, naquele momento, nós sacrificamos pessoas, nós não respeitamos a vida que se manifestava a nossa volta; nós fizemos coisas das quais não nos orgulhamos. Encerramos aquela trajetória, daquela vida, com muitas dores... Carregando muitas vezes, sangue de nossos irmãos em nossas mãos, e ao desencarnarmos, lá estava, aquele grupamento de pessoas a nos olhar e a nos cobrar:
- Por quê? Em nome de que? Em nome de quem?
Ferimos, magoamos, dilaceramos... e nós então, neste momento, bem consciente, bem esclarecidos no espírito com relação a transitoriedade da matéria, nós nos envergonhamos e pedimos a Deus- de pura bondade – que nos desse a oportunidade de refazer estas histórias. E aqui estamos... Aqui estamos nós, em pleno outono de nossas almas a vivenciar esta energia amorosa que ainda jaz adormecida na caixinha de nosso coração, da nossa consciência. Para que nós possamos lançar mão a todo momento deste conhecimento, desta caixinha acástica que carregamos em nós. Assim, nós podemos abrir a cada segundo e lançar mão. Nós podemos pegar, por exemplo, o momento em que nós tivemos em nossas mãos reinos.
Estávamos ligados à coroa e as decisões que nós tomávamos envolviam multidões... quiçá, populações que hoje nós temos a nossa frente reencarnados ou descendentes e que nós temos para com eles dívidas ancestrais, kármicas. Nós por exemplo – vamos ilustrar com exemplos para que possamos fechar uma imagem – nós, por exemplo, decidimos que a coroa ficaria com todos os impostos da colônia “X” ou “Y”. Estávamos no velho continente – na Europa – e decidíamos sobre a América ainda nascente e lá iam populações e populações oferecer a coroa Europeia todas as suas posses. Muito pouco ficaria a estas colônias, o que gerava então, dor, desemprego... Ah! Desarranjos dos mais diversos, levando famílias a dores atrozes, adoecimento tanto no corpo físico quanto no emocional, ou quanto no social, enfim.. Amados e amadas, isso gera em nós uma tristeza muito profunda, mas, por outro lado também mostra à nossa consciência eterna, milenar, que nós sabemos a arte de administrar bens coletivos, nesse
exemplo que nós demos.
Então hoje nós podemos lançar mão dos tesouros que chegam as nossas mãos em prol do bem coletivo. Se eu tenho dentro do meu âmbito, dentro da proposta reencarnatória que já se encontra em execução. Se eu tenho poder de decisão, por que não decidir sobre o bem coletivo? Por exemplo: Que será gerado um fundo de apoio a isto ou aquilo e aí o órgão no qual eu estou inserido ou inserida, este órgão administrará em prol de uma comunidade “X” ou “Y”! Amados, amadas, já imaginaram que beleza? Na verdade, nós não estamos fazendo nada além do que cumprir a nossa tarefa. Mas estamos edificando um reino diferente na terra. Um reino que traz como proposta os princípios Cristãos. Aquilo que Jesus, nosso doce Raboni, nos trouxe como proposta.
Que já era proposta de muitos e muitos profetas. Eram propostas de Deus! De que amemo-nos uns aos outros. E isso amada e amado, se dá nas mais diferentes esferas. Isso se dá também a nível pessoal, a nível de relacionamento, em todos os níveis.
Quando nós compreendermos a grandeza deste processo, nós acessaremos essa caixinha da nossa consciência e transformaremos dor do pretérito em amor. Transformaremos conhecimento no mal, no ego, em instrumento de reconstrução no bem atual - do coletivo. De egoísmo - passaremos a Caridade: altruísmo. Pensaremos no outro antes de pensar em nós. E aí
mergulharemos num bolsão de paz. Mas quando nós não compreendermos esta lógica muito bem e ainda nos deixarmos levar por estas tendências ego-centradas, egoístas, colocando não o bem coletivo, não o outro, não o amor de Deus em primeiro plano mas nós mesmos e as nossas satisfações pessoais, ai teremos abismos...porque uma força imensa nos visitara - a força que nós conhecemos a séculos – e esta força então nos puxara para um “revival”, para uma retomada de um passado distante mas que ainda é muito presente em nós. Aí seremos atraídos pelas energias do sexo em grande quantidade, seremos levados pela energia do dinheiro; da vida em tranquilidade, em segurança, ou que nome quizermos dar, Mas... um apego à matéria, como solução destes problemas, enfim... Teremos a nossa frente abismos, perigosíssimos... De nós mesmos! De tendências viciosas milenares de nossas almas. Nessa hora então se faz master, se faz importantíssimo que nós tenhamos muito acesa a luz de nossa alma, aquele princípio divino que nos guia nesta encarnação. E este princípio, amados, nós poderemos traduzir por: Deus. Amor. Paz de consciência. Anjo guardião a guardar esta luz que nos guia por estas estradas perigosas, como uma grande tocha a iluminar o caminho por onde andaremos. Um grande farol a iluminar. Um grande cristal a refletir a energia de Deus em nossas vidas – Cristo Jesus. Nosso amoroso Raboni tem sido para nós este farol a guiar-nos. Os seus princípios são norteadores do “não abismo”, da “não queda”. E todas as vezes que nos guiamos por estes princípios encontraremos a paz! A paz que já habita em nós. E que nós, às vezes, nos esquecemos destes campos seguros e andamos pela beira do abismo, perigosíssimo, pronto a
desmoronar com um apoio aqui, uma parede ali, e caimos nas tentações seculares e milenares de nossas almas. Amado e amada, muitas vezes quando nós não entendemos bem, que, esta voz imperiosa de nosso coração se expressa através de nosso superior e de nossos coordenadores, nossos filhos e nossos conjugues; nós nos rebelamos, insubmissos, levados por estas tendências seculares e milenares, e nos deixamos levar por este processo de negação daquilo que é, para cultuar aquilo que já foi em nós, e que nos levou a muita dor. Nesta hora entramos no processo de vingança, de punição, de não obedecer a esta lei grandiosa, majestosa, divina, libertadora em nós, e ai então... Sofremos! Porque voltamos aos perigos dos abismos que habitam em nós mesmos. Às quedas morais, as quedas viciosas de nossas almas. Então é simples! Olhemos para o alto... Para Jesus, para esta luz que nos guia, e vamos deixar que esta luz, brilhe intensamente no céu de nossas almas, e nos conduza por estes caminhos de paz. É fácil. É só sentirmos em nosso coração, todas as vezes que nós somos conduzidos por esta energia e permitirmos, entrarmos imediatamente no campo da paz.
Jesus: A luz do amor. O caminho da paz. E Ele tem juntinho de nós um representante muito bem instrumentalizado. Em nossas vidas, para nos ajudar a receber esta luz e segui-la. Este representante é o nosso anjo guardião. Guardião da luz de Deus, da luz de Jesus, em nós.
Amados, levante os seus olhos, olhe: um anjo guarda os seus caminhos, ouça-o! Permita que ele conduza os teus passos. Um anjo de amor a nos guiar. Lembremos disso: Jesus, o anjo maior de amor que a terra já conheceu, a nos guiar, incansavelmente... Nos guiando desde todo sempre... Para todo o sempre... Muita paz!"
Breve reflexão sobre o caminho traçado por Eurípedes Barsanulfo.
Propomos a tod@s a leitura de obras biográficas de Eurípedes, tal como “Eurípedes, o homem e a missão” de Corina Novelino, IDE-Instituto de Difusão Espírita-Araras. 16ª. Edição - 2004.Porém, vamos utilizar para esta nossa reflexão o Filme: “Eurípedes Barsanulfo, Educador e Médium”, Produção Vídeos espirite, Co produção Versátil filmes, Idealização, direção e produção : Oceano Vieira de Melo, por ser um material audiovisual, de fácil acesso (youtube: ) e ter o mesmo, como referência, as obras biográficas de Eurípedes Barsanulfo (inclusive a acima citada) Temos neste filme um encadear de fatos, documentando o momento histórico, social, em que esteve situado Eurípedes e o espiritismo no Brasil Central. Vamos anexar uma numeração da régua de tempo do filme, para que possamos acessar com clareza a parte do filme referida: 8:20 – Eurípedes: espírito da esfera Crística e sua missão em Sacramento.
8:40 – Eurípedes – exemplo de Educador e médium (Amor ao próximo)
9:00 – Metodologia pedagógica – Pestalozzi. Inovação para os padrões brasileiros em Educação.
22:35 – Eurípedes (22 anos) assumia cinco funções de responsabilidade em Sacramento:
1. Professor
2. Diretor do Liceu Sacramentano.
3. Vereador
4. Jornalista
5. Secretário da Irmandade de São Vicente de Paula.
37:20 – Eurípedes recebe o livro de seu tio S. Mariano: “Depois da Morte” de Leon Dennis. Princípio de “tomada de consciência”
39:18 – Eurípedes tem a grande revelação: Explicação por via mediúnica de João Evangelista através de um médium simples (analfabeto) sobre as “Bem aventuranças” Conversão de Eurípedes ao Espiritismo. Inicia a sua grande transformação ou reforma. 46:00 - Eurípedes abandona a igreja católica e sai da presidência da Associação S. Vicente de Paulo. Desenvolve suas capacidades mediúnicas com o Tio Sinhô Mariano orientado pelo espírito de Dr. Bezerra de Menezes. Eurípedes redireciona suas tarefas. Sua missão junto ao espiritismo se faz necessária e urgente. Temos em Eurípedes um modelo de uma reforma salutar, bem orientada e digna. Ele converge todas as suas forças para este novo caminho: O Espiritismo. Com sua vida, deixa um legado de exemplos e práticas do Bom Cristão. Um apóstolo do Cristo.